quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Por que um Civic?

Me peguei conversando sobre carros esta semana e um amigo me perguntou: Como é que você troca um Gol 2004 por um carro mais velho?!?

Realmente a pergunta faz pensar, ainda mais a mim, que sempre fui (e ainda sou) fã do bom e velho Volkswagen Gol. Normalmente o que se diz é que marca boa é a do carro zero quilômetro.

Um dos amigos na conversa até disse: Ele trocou sem pensar.

Mas, aí eu revi alguns calculos mentalmente que já havia feito antes da troca e cheguei à mesma conclusão. A troca foi boa. E lógica.

Sem dinheiro para comprar um carro zero. E querendo, desejando até, ter um carro com um pouco mais de conforto, não havia saída diferente da de trocar o meu por um carro mais antigo e com os itens de luxo que eu procurava.

Adoro o Gol, mas queria direção hidráulica, queria ar-condicionado, queria air-bags. Claro, existem gols com tudo isso, mas são mais caros que o Civic. Se optasse por Gol com estes opcionais eu teria que gastar mais ou pegar um carro ainda mais antigo.

Se o carro fosse um Chevrolet, Fiat, Renault, ou Ford, preço seria mais baixo, mas em compensação não teria a qualidade Honda pelo preço dele.

Carros de luxo como o Civic perdem valor de mercado muito depressa nos primeiros cinco anos, os nacionais não. Portanto, é mais barato comprar um bom Civic usado do que um Astra, por exemplo.

Trocando em miúdos, eu troquei o meu carro por um mais antigo sim, mas a idade dele foi o preço que eu paguei para ter mais conforto, uma vez que eu não tinha outra moeda para negociar.

Até agora está valendo a pena. Se eu tivesse grana, certamente eu teria um Gol 1.6 com todos os itens de luxo possíveis e isso seria mais barato do que quer um New Civic. Mas, a preço de hoje, eu tenho o melhor carro que eu poderia ter.

Dica do Diário: Se você vai comprar um novo, compra um Gol. Se vai comprar um com 5 ou 6 anos (claro que há usados e usados), aposta num Civic.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Oficina

É, no primeiro mês. Logo no primeiro mês o carro parou. Simplesmente apagou no meio da rua. Eu logo lembrei daquilo que eu ouvi mil vezes antes de comprar um Civic: “Ele não quebra nunca”, disseram.

Estava chegando no trabalho quando fui estacionar e nem percebi quando o carro estancou. Tentei ligar e não consegui. A ignição funcionava, havia combustível, mas o carro não pegava.

Fui até a oficina do camarada que me vendeu o carro e, já tinha agendado uma visita com ele para trocar uma junta do motor que estava vazando óleo, trouxe o mecânico até onde o carro estava. Lá, ele mexeu, cutucou, fez careta e teve que chamar o reboque.

Deca, o mecânico, me disse depois do terceiro dia que o rotor do distribuidor tinha “pifado”. Perguntei porque motivo e ele disse que “as coisas pifam”. Mas ele garantiu que iria dar um jeito. Aí eu fiquei com medo!

Exigi então que Deca não desse jeito nenhum. Eu pedi que todas as peças ‘pifadas’ ou prestes a pifar fossem trocadas por outra novas e originais, sem jeitinhos. É claro que eu tinha uma carta na manga e era a garantia do vendedor.

Somente cinco dias depois o serviço ficou pronto. Deca ainda me advertiu para que eu não estranhasse a baixa na gasolina, pois ele havia rodado um bocado para “testar” o carro. Eu não tinha o que fazer. Passei a conta para a loja que me vendeu o carro e deu tudo certo.

Problema resolvido. Carro em ordem. Custo zero.

Dicas:
1- Se for comprar carro usado, deixe tudo bem claro com a loja que vai te vender, como se há garantia, o que a garantia cobre e como fazer para oficializar isso em papel.
2 - Tente levar o carro para o SEU mecânico.
3 – Marque a quilometragem só para poder ter o controle.
4 – Caso o carro passe mais que um dia na oficina, quando recebê-lo de volta faça uma pesquisa na página do Detran para saber se há multas recentes.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Seguro barato?!?

Depois de desmascarar o quesito consumo (último post), acabei de descobrir que, diferente do que se diz, o seguro de um Honda Civic usado não é o mesmo que o de um carro popular! Na verdade é o dobro.

Mas, outra vez, venceu a lógica. Como as seguradoras poderiam cobrar por um carro cheio de itens de conforto e segurança, mesmo que usado, o mesmo que cobraria de um dono de carro popular básico?

Mesmo desvalorizando muito rápido e não tendo a mesma quantidade de roubos registrados que um Gol, da Volkswagen, o Honda Civic continua sendo um carro de luxo. Portanto, é sim mais caro.

No meu caso específico, fiz o endosso do seguro que já guardava o meu Gol. Tive que pagar a diferença, equivalente a quase o mesmo que paguei pelo seguro completo do carro antigo.

P.S. Ah, o carro deu problema. Espero que único.